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RECEPTOR PARA ONDAS MÉDIAS |
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RECEPTORZINHO DE ONDAS MÉDIAS . (também serve de segunda conversão)
Amer J. Feres, PY2DJW.
A idéia é a de oferecer aos montadores, em especial aos menos experientes uma montagem fascinante. Quem não gostaria de montar, de uma maneira simples, bem caseira, um receptorzinho de Ondas Médias? Pois bem, aqui vão os esquemas das partes de um receptor para O.M. Não têm nada de novidade. Quem acompanha meus artigos vai notar que no Artigo Nº 5 (O receptor completo) existe já o desenho da etapa Misturadora/Osciladora Local. E que no Artigo Nº 35 (Experimentando com recepção) estão lá as etapas de amplificação de F.I, detetora e de AGC. Então, é uma “colcha de retalhos” apresentada por completo e de maneira diferente. Diferente em quê? Diferente porque estamos apresentando o circuito completo de um receptor que tanto serve para ouvir as Ondas Médias, como serve para funcionar como segunda conversão para um receptor de dupla conversão em que se usam um Conversor para 40 e 80 metros (ou outras faixas) e uma Segunda Conversão com sintonia fixa em 1600 kHz (por exemplo). Diferente porque pode ser facilmente montado com peças da sucata soldadas no sistema ponto a ponto sobre réguas de terminais isolantes instalados sobre uma tábua, como poderá ser montado sobre uma bonita placa de circuito impresso, o que deixará o receptor muito mais apresentável e pequeninho ( 15 cm X 6 cm). Estou anexando aqui fotos da montagem “na tábua” e também fotos da placa de circuito impresso tão bem planejada pelo nosso amigo e colega Delson, PY2DME. Aqueles que se interessarem pelas placas para montagem poderão entrar em contato com o Delson pelo endereço eletrônico py2dme@ig.com.br . Em um texto à parte estão detalhes de como montar o aparelho para uso como receptor de O.M. e como montá-lo para ser usado como segunda conversão. O fato de ser utilizada uma caneca de F.I. à guisa de bobina de antena quando usando-o como segunda conversão (como está na placa de circuito impresso) minimiza as interferências de rádios locais quando vão se ouvir as Ondas Curtas, pois a caneca de F.I. é blindada.
Se você optar por montar unicamente
para servir como segunda conversão você poderá até mesmo omitir o uso do
capacitor variável. Em paralelo com o enrolamento da bobina de F.I usada como antena (lado com 3 terminais) você poderá colocar um capacitor fixo com valor aproximado de 20 pF e em paralelo com a bobina osciladora (vermelha) , no lugar que seria ligada uma das seções do variável, você coloca um trimmer de 3 a 30 pF e o ajusta para sintonizar aproximadamente em 1600 kHz ( os que moram nas redondezas da cidade de São Paulo poderão guiar-se pela Rádio 9 de Julho, que funciona nessa frequência). Ainda mais uma “dica” a respeito do uso de uma F.I. como bobina de antena: se você notar que os sinais são muito fortes, espalhando e às vezes até “borrando” a recepção, experimente colocar um resistor de valor bem baixo ( 1R, por exemplo) em paralelo com o “link” de entrada de sinal. O número de espiras desse enrolamento (originalmente usado para F.I.) pode ser muito grande em relação ao enrolamento sintonizado (o “secundário”).Com esse resistor diminuiremos a sensibilidade. Elegi como etapa de áudio o integrado LM386, que fornece volume suficiente para a finalidade, mas se alguém achar que é pouco poderá simplesmente substituí-lo pelo TDA2002. E, por fim, todos sabemos que num receptor a parte mais complicada (mais elaborada) é sempre a de Frequência Intermediária. O esquema na placa de circuito impresso é mais do que testado e dá excelentes resultados, mas estou, também oferecendo, em um diagrama à parte um esquema de etapa de F.I muito simples se você for montar “na tabuinha”. E se você for utilizar a placa de circuito impresso desenhada pelo Delson e quiser experimentar este outro circuito de FI você vai notar que é perfeitamente possível. É só omitir certas peças colocando “jumpers”. Compare os esquemas.
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